O que é: The Flying Lizards

O que é: The Flying Lizards

The Flying Lizards é uma banda britânica formada em 1976, conhecida por sua abordagem única e experimental à música. O grupo se destacou principalmente por suas versões de músicas populares, utilizando um estilo de rock alternativo e new wave. A banda é frequentemente lembrada por sua interpretação inusitada de “Money” do Pink Floyd, que se tornou um grande sucesso e ajudou a definir seu som característico.

Estilo Musical e Influências

A sonoridade dos Flying Lizards é marcada por uma fusão de rock, punk e música eletrônica. Eles incorporaram elementos de música avant-garde e minimalista, criando um som que desafiava as convenções da época. As influências da banda incluem artistas como David Bowie e Kraftwerk, que também exploraram novas fronteiras sonoras em suas obras. Essa mistura de estilos fez com que a banda se destacasse na cena musical dos anos 70.

Formação e Membros

A formação original da banda incluía David Cunningham, que era o principal compositor e produtor, além de outros músicos como Deborah Evans-Stickland e Jerry G. A dinâmica entre os membros era crucial para o desenvolvimento do som da banda, que frequentemente utilizava arranjos experimentais e vocais não convencionais. A diversidade de talentos dentro do grupo contribuiu para a criação de uma identidade musical única.

Álbuns e Discografia

O álbum de estreia dos Flying Lizards, intitulado “The Flying Lizards”, foi lançado em 1979 e apresentou uma série de covers que se tornaram icônicos. Além de “Money”, o álbum incluía versões de “Summertime Blues” e “Dancing in the Dark”. A banda lançou outros álbuns ao longo da década de 1980, mas nenhum alcançou o mesmo nível de reconhecimento que seu trabalho inicial. A discografia da banda é um testemunho de sua criatividade e inovação musical.

Impacto Cultural e Legado

The Flying Lizards deixou uma marca indelével na música pop e na cultura alternativa. Sua abordagem ousada e experimental inspirou uma nova geração de artistas e bandas que buscavam romper com as normas estabelecidas. O uso de elementos eletrônicos e a reinterpretação de clássicos ajudaram a pavimentar o caminho para o que viria a ser conhecido como música pós-punk e new wave. O legado da banda continua a ser celebrado por fãs e críticos até hoje.

Recepção Crítica

A recepção crítica aos Flying Lizards foi mista, com alguns elogiando sua originalidade e outros considerando suas versões como meras imitações. No entanto, a banda conseguiu conquistar um nicho de fãs dedicados que apreciavam sua abordagem inovadora. A crítica musical frequentemente destacava a habilidade da banda em transformar músicas conhecidas em algo completamente novo e intrigante, o que se tornou uma de suas marcas registradas.

Relação com a Música Eletrônica

A relação dos Flying Lizards com a música eletrônica é um aspecto fundamental de sua identidade. Eles foram pioneiros na incorporação de sintetizadores e outros instrumentos eletrônicos em suas composições, o que os colocou na vanguarda da música experimental. Essa conexão com a música eletrônica não apenas influenciou seu próprio trabalho, mas também teve um impacto duradouro em muitos artistas que vieram depois deles.

Reuniões e Atividades Recentes

Após um longo hiato, os Flying Lizards se reuniram em várias ocasiões para apresentações ao vivo e projetos especiais. Embora a banda não tenha lançado novos álbuns nos últimos anos, seu trabalho continua a ser redescoberto por novas audiências. A nostalgia em torno da música dos anos 70 e 80 trouxe um novo interesse pela banda, resultando em reedições de seus álbuns e performances em festivais de música.

Curiosidades sobre The Flying Lizards

Uma das curiosidades mais interessantes sobre os Flying Lizards é que eles foram um dos primeiros grupos a utilizar a técnica de gravação em estúdio de forma tão experimental. David Cunningham, o fundador da banda, era conhecido por suas inovações em gravação, utilizando técnicas que desafiavam as normas da indústria musical. Além disso, a banda é frequentemente associada a uma estética visual única, que complementava sua música de maneira intrigante.